Mais de 20 mil pessoas estarão na Missa com o Papa na Armênia

Da Redação, com Rádio Vaticano

Papa visita a Armênia neste fim de semana e deve encontrar mais de 20 mil pessoas na Santa Missa que vai presidir

As cidades e vilarejos da Armênia se mobilizam para acolher o Papa Francisco, que visita o país neste fim de semana, a partir de sexta-feira, 24. A Igreja armênio-católica vem preparando a visita há meses e mais de 20 mil pessoas devem se reunir só para a Missa com o Santo Padre.

Quem descreve o esforço e os sentimentos das pessoas para receber o Papa é um sacerdote da igreja local, padre Karnik Youssefian, da Paróquia de São José, em Kamishlié, no extremo nordeste da Síria. Ele fugiu da perseguição do Estado Islâmico e agora está em Gyumri.

Nos últimos meses, padre Karnik visitou todos os vilarejos armênios para recolher os nomes dos participantes nas celebrações presididas pelo Papa e, por sua vez, convenceu cerca de 400 jovens a irem a Cracóvia para a Jornada Mundial da Juventude.

“Devo dizer que há muitas coisas por fazer: recolhemos em muitos vilarejos armênios os nomes e sobrenomes das pessoas que virão para participar na Santa Missa do Santo Padre. Até agora temos cerca de 18 mil fiéis, além daqueles que virão de fora, que são 2 mil. Portanto, vai haver mais de 20 mil pessoas presentes na missa que o Santo Padre vai celebrar. Os preparativos não são fáceis, porque para chegar aos vilarejos e escrever todos os nomes levamos mais de um mês”.

Sendo armênio-sírio, padre Karnik disse esperar dessa visita do Papa, em primeiro lugar, a paz, especialmente na Síria. “Depois, esperamos que se aproximem mais as duas Igrejas, a armênio-Apostólica e a Católica, em todo o mundo.

Um aspecto que, segundo ele, chamou a atenção durante os preparativos é a imensa vontade do povo de ver o Papa. “Muitos só querem ver o Papa e, depois, cumprimentá-lo, pegar na sua mão: todos têm esse desejo, embora eu acho que é um pouco difícil conseguir… Mas as pessoas têm esse desejo: de ficar perto do Santo Padre, pelo menos, para cumprimentá-lo”, concluiu o sacerdote.