São Pedro se torna Paróquia e festeja padroeiro

Foto: Cacilda Medeiros

A comunidade de São Pedro, na região do Potengi, conclui, no próximo domingo, 29, a festa do padroeiro, São Pedro Apóstolo. Às 8h30, na Igreja Matriz, há celebração de missa em ação de graças pelos 23 anos de sacerdócio do pároco, Padre José Manoel da Silva. Às 12h, acontece pipocaço; às 15h, procissão com a imagem do padroeiro pelas principais ruas da cidade, e, às 16h, missa solene, marcando o encerramento da festa.

Este ano, a comunidade tem um motivo a mais para celebrar a festa do padroeiro. Por ocasião da abertura dos festejos, no último dia 20, o Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, criou a Paróquia de São Pedro Apóstolo, desmembrando-a da Paróquia de São Paulo Apóstolo, de São Paulo do Potengi. Por ocasião da criação da Paróquia, Dom Jaime também assinou provisão nomeando o Padre José Manoel da Silva, como primeiro pároco. Ele já estava residindo na comunidade desde o mês de abril, preparando-a para a criação da Paróquia.

Momento em que o Arcebispo, Dom Jaime Vieira, entregou o decreto de criação da Paróquia ao pároco, Padre José Manoel.

O sonho de ver a comunidade transformada em Paróquia era antigo. A agente pastoral Maria das Graças Ribeiro conta que, no ano de 1997, o então Arcebispo de Natal, Dom Heitor Sales, esteve em São Pedro, para a implantação da Pastoral do Dízimo e, na oportunidade, os agentes pastorais entregaram-lhe uma carta pedindo para a comunidade se tornar uma paróquia. “Depois disso, começamos a nos organizar, com a criação de várias pastorais e movimentos e isso foi fortalecendo a comunidade. A cada ano que se passava, a gente sentia mais a necessidade de se tornar paróquia”, explica Graças Ribeiro.

A celebração durante a qual foi criada a Paróquia aconteceu às 19 horas, do dia 20, na Igreja Matriz, presidida pelo Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha. Durante a celebração, ele pediu a co-responsabilidade dos fiéis para o funcionamento da nova paróquia. “Não basta só criar a Paróquia. Uma paróquia requer co-responsabilidades, pois ela impõe outras situações administrativas e pastorais. Por exemplo: a sua organização funcional, a manutenção do pároco e da residência paroquial, o secretário paroquial, o sacristão. Vão surgindo relações de trabalho e, delas, obrigações administrativas e previdenciárias. Portanto, é preciso que a população tenha consciência disso. Por isso, quero conclamar a toda a população de São Pedro para o apoio ao padre e para a garantia da autonomia da paróquia, do ponto de vista administrativo e pastoral”, reforçou o arcebispo.