papaPapa visita paróquia e encontra jovens, crianças e doentes

Da Redação, com Rádio Vaticano
Foto: Reprodução CTV

Em visita pastoral, realizada neste domingo, 14, Francisco levou mensagem de esperança a uma comunidade paroquial em Roma

Neste domingo, 14, o Papa Francisco fez uma visita pastoral à Paróquia de São José no Aurelio, Via Boccea, na zona oeste da Diocese de Roma. O Santo Padre se encontrou com as várias realidades da comunidade paroquial: as crianças e os jovens da catequese, a comunidade de nômades, os enfermos e famílias com crianças batizadas durante ano.

No encontro com as crianças, Francisco compartilhou sua experiência do encontro com o Menino Jesus. Falou da sua primeira comunhão, 70 anos atrás, e de sua catequista, irmã Dolores, pessoa muito amada e importante na sua vida pessoal e religiosa. Ele contou que foi visitá-la mesmo após a sua morte. Na conclusão do encontro, o Pontífice abençoou as imagens do Menino Jesus que as crianças levaram.

Francisco também teve um breve encontro com alguns membros da comunidade dos nômades, ou ciganos. O Papa exortou-lhes a não perderem a esperança, porque a esperança é Jesus, e pediu para que rezem sempre pela paz nas famílias.

Por volta das 16h20 (horário local, 13h20 em Brasília), o Pontífice se encontrou com cerca 60 enfermos na capela da Casa dos Oblatos de São José. O Santo Padre disse poucas palavras, porém se aproximou e saudou um por um dos presentes na capela. “Sem vocês a Igreja não existiria, porque uma Igreja sem doentes não iria para frente. Vocês são a força da Igreja”, disse.

Em seguida, foi a vez do encontro com as famílias das crianças batizadas durante o último ano. Também com elas o Papa compartilhou parte de sua história. Disse que foi batizado no dia de Natal, porque, tradicionalmente, na Argentina, as crianças eram batizadas oito dias após seu nascimento. Depois disse que, quando as crianças choram, ninguém deveria lamentar-se, porque “o primeiro choro das crianças é a voz de Deus”.

O Papa se dirigiu depois para a sacristia, onde confessou alguns fiéis e se preparou para a Celebração Eucarística.

“Utilizando a linguagem de Francisco – afirma o pároco da igreja, o oblato Giuseppe Lai —, poderíamos dizer que a nossa paróquia é a da periferia. Mas em que sentido? Na vontade de alcançar a todos, independentemente de religião e pensamento. A nós interessam as pessoas”.

A paróquia

Quando foi criada, em 1961, a paróquia era também fisicamente na periferia. Inicialmente, era liderada pelo padre Almiro Faccenda e não tinha nem sequer a sua igreja. Mais tarde, a urbanização transformou tudo. Em 1970 – a paróquia já tinha se espalhado na área da rua de Val Cannuta —, foi finalmente abençoada a igreja com sua estrutura de cimento e tufo. Hoje, numa comunidade que tem quase 18 mil pessoas, a periferia está no coração das pessoas.

No bairro, explica o pároco, não há grandes problemas ou tensões sociais, mas “vive-se cotidianamente e com ânsia os problemas e as incertezas criadas pela crise, com a dificuldade de fechar o mês com o salário quase congelado, pagar as taxas e os aluguéis”. E a paróquia enfrenta junto com as pessoas esses desafios.